sábado, 2 de outubro de 2010

Cedo demais.


Quisera eu conseguir dar valor somente as coisas e pessoas que valem a pena. Você viu algo em mim que as pessoas nunca notaram, você viu algo que eu sempre precisei que percebessem e eu não dei valor. Quisera eu ter o poder de voltar no tempo, de modificar os destinos, de destruir as dores e os medos. Sinto algo que não posso definir e tocar em seu nome é sinônimo de saudade, como eu queria pegar o celular e te ligar, como eu queria poder te abraçar agora, olhar nos seus olhos e te dizer o quanto você é importante na minha vida. Abrir os olhos e perceber que é tarde demais para dizer e fazer tudo o que eu queria ter dito e feito. Eu quero tanto te ver outra vez, mas e agora? Tudo o que eu posso fazer é agradecer a Deus por ter me mandado um anjo tão lindo.

"É tão estranho
Os bons morrem jovens
Assim parece ser
Quando me lembro de você
Que acabou indo embora
Cedo demais

Quando eu lhe dizia
Me apaixono todo dia
É sempre a pessoa errada
Você sorriu e disse
Eu gosto de você também
Só que você foi embora...
Cedo demais!

Eu continuo aqui
Meu trabalho e meus amigos
E me lembro de você
Em dias assim
Dia de chuva
Dia de sol
E o que sinto não sei dizer...

Vai com os anjos
Vai em paz
Era assim todo dia de tarde
A descoberta da amizade
Até a próxima vez...

É tão estranho
Os bons morrem antes
Me lembro de você
E de tanta gente que se foi
Cedo demais!
E cedo demais...

Eu aprendi a ter
Tudo o que sempre quis
Só não aprendi a perder
E eu que tive um começo feliz...
Do resto não sei dizer

Lembro das tardes que passamos juntos
Não é sempre mais eu sei
Que você está bem agora
Só que neste mundo
O verão acabou.

Cedo demais!"

:~:~:~

2 comentários:

  1. O problema é que a gente só dá valor ao certo quando a gente perde.
    Muito bom!! Aguardo você no meu, http://lenjob.blogspot.com que todos os dias atualizo com cinco novos poemas meus.

    João Lenjob

    A Flor
    João Lenjob

    Criei um belo jardim
    Que eu só queria uma flor
    A flor que eu gostava
    E que todo dia regava
    E todas poesia soletrava
    Com todo grande amor
    Para a flor sorrir pra mim
    Na ilusão
    De tê-la só para mim
    O maior erro foi pensar assim

    Regava com todo carinho
    A fim de ser único em seu caminho
    Ela sorria com sua fineza
    E eu não era o único a ver sua beleza
    E sofria com enorme dor
    Achando que era dela o amor
    Alguém para beleza contemplar
    E percebi que sempre devo regar
    A vontade jamais negar
    Para fazê-la sempre mais bela
    A flor mais linda, mais singela
    Que infelizmente a quis para mim.

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